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Subprime – é uma crise ou um plano

A sociedade americana representa o orgulho da economia de toda ordem mundial, o estilo americano de vida é motivo de orgulho dos próprios americanos e sonho e desejo de toda a humanidade

Autor: Elenito Elias da CostaTags: crise

A sociedade americana representa o orgulho da economia de toda ordem mundial, o estilo americano de vida é motivo de orgulho dos próprios americanos e sonho e desejo de toda a humanidade, um país que foi colonizado pelos ingleses e rapidamente elevou seu povo a melhor categoria em todas as suas variáveis.

Têm as melhores universidades do mundo, os mais modernos gênios em economia, tecnologia, ciência e demais, berço do mundo desenvolvido, sede da ONU, se preocupa com o bem está de seu povo e em seguida com o resto do mundo, participou de todos os conflitos, seja mundial ou não, dinamizou a importância da democracia, tem a maior economia do mundo, passou por crises econômicas gravíssimas, sabe de sua importância para as demais economias, o mundo gira a seu redor, é no mínimo estranho que esteja passando por problemas econômicos que assolam economias de diversos países.

É sabedor que sua crise tem relação direta com o comportamento da economia global e seus efeitos se espalham por todo o mundo, é puramente claro e cristalino que os ganhos aplicados em bolsa de valores trilham um caminho da valorização de suas empresas e consiste em avanços da economia como um todo e representa uma aplicação de capital de alto risco, mas encantador, onde a ocorrência de conceitos como riqueza e pobreza pode se modificar quase que instantaneamente, ensinamento esse concedido á sociedade mundial pelos líderes e gênios americanos.

Sabemos que hoje a sociedade americana amarga a maior divida interna, por ter sofrido a quebra de bancos em 1930 e seguidas ocorrências, após crack da bolsa de valores, e principalmente por mover uma economia interna á base do giro rápido do consumo dos bens produzidos satisfazendo a máxima da economia, lei da oferta e procura, por dinamizar uma economia com base em produção e consumo, que jamais seria afetada por investimentos ou gastos em conflitos armados e que seguidamente sendo o líder maior seria acolhido por seus seguidores do G8.

Não poderia pensar jamais que seus seguidores tinham seus problemas internos e poderia lhe deixar ou abandonar sua política de investimentos ou gastos em conflitos bélicos, pois precisaria de fatos convincentes para alicerçar e fazer entender que sua maior preocupação naquele momento é a estabilidade da democracia, ou seja, o que pode trazer a bonança e a satisfação da sociedade democrática é a estabilidade o que deve ser alcançada a qualquer custo, mesmo se desfazendo de um membro de seu corpo.

Sem a guerra fria, sem conflitos de gravidade mundial, mas somente conflitos setoriais e ainda a existência de alguns líderes que não entendem a importância da democracia para sua sociedade essa situação não deveria continuar, pois existe todo um seguimento industrial de investimentos e gastos que se interagem na economia americana, inclusive a gula dos generais na busca de suas motivações emocionais, pois a história nos ensina a manter alimentada a mão de quem no conflito lhe apóia.


Quando Allan deixou após dez anos o FED e em seguida lançou seu livro, sabia perfeitamente que a ação suplementar derivada de promessas de campanha para reeleição presidencial iria feder em toda a plenitude do planeta terra, em seguida entregou ao Ben a chave do cofre do mais importante banco central do mundo, daí me parecer que a saída foi estrategicamente planejada, assim como toda ação emanada do líder.

O FMI emite relatórios que são analisados religiosamente e em suas previsões róseas estava se apresentando mais negativo diante da economia americana, quem mais entende dessa economia por ter estudado nas melhores universidades americanas e se notabilizou com suas teorias, inclusive até escreveu um, livro que se tornou best seller, está hoje á frente do Banco Central americano, que de sua mesa com seus auxiliares tem os melhores instrumentos e ainda tem os maiores gênios, os mais competentes e capazes para entender e reinventar um novo plano Marshal de realinhamento da economia americana, mesmo que saibamos que o atual momento se apresenta diferente e bastante intrigante diante do avanços de outras economias, consideradas controláveis anteriormente, pois é constante a proporção com que dois ou mais elementos se combinem para formar um composto.

A bolha de Internet, os escândalos das maiores empresas americanas, são exemplo da fortaleza de sua economia, pois esses obstáculos foram ultrapassados, mesmo que se passando muito tempo na busca de soluções
da crise do petróleo, mesmo sabendo de alternativa econômica que poderia surgir se houvesse investimentos específicos e mais setorizados na busca de melhores soluções, mas isso quebraria a hegemonia da crescente indústria automobilística que representa o melhor status quo de uma sociedade que tem um estilo de vida
americano.

A sociedade capitalista somente se satisfaz com o retorno dos investimentos aplicados e essa teoria quebrou o socialismo e comunismo, toda a teoria que se empreendeu no mundo deriva da liberdade democrática que respira a teoria econômica da mais valia, criando oportunidades e desenvolvimento para sua sustentabilidade e cíclica progressiva.

Como após anos de labuta e de investimentos possam ser ameaçados por
economias insurgentes alimentadas por investidores que receberam os citados ensinamentos, como podem abandonar o líder se todo foi feito para o seu desenvolvimento, ensinando, trabalhando, lutando, como pode o capital mudar de local de aplicação se tenho os órgãos centralizadores e controladores de toda a economia mundial.

Ficou registrado na história mundial que todas as crises existentes foram satisfatoriamente combatidas e indicou somente um vencedor, não podemos acreditar que o mundo tem memória fraca e que precise de um novo ensinamento, ou será que não entenderam que na natureza nada se cria tudo se transforma.

Não dá mais para conviver com uma dívida interna incomensurável e não posso em pleno período eleitoral demonstrar fraqueza diante dessa crise e que para mudar e buscar a normalidade devemos estrategicamente
utilizar os instrumentos e meios necessários para conter o menor risco e se assim o fizer, o mundo entenderá que devem continuar a seguir o líder.

Como posso ser vítima do instrumento que ajudei a construir e dinamizar por toda a humanidade, como o mundo pode me dar ás costas diante de tudo que foi construído por tudo quanto se passou como podemos conceber que meus programas de desenvolvimento podem ser subjugados por outros planos menores, pois meus planos são de níveis mundiais onde se integram todos em sua essência desde que respeitem o líder.

Devemos fazer entender que quem os criou pode se fazer sentir, que o mestre jamais ensina tudo a seu discípulo, sempre tem uma carta da manga que poderá ser usada quando ameaçado, pois é desejável que tudo
retorne ao normal, pois a cada ação corresponde a uma reação igual e oposta.

 

Sobre o texto: Texto inserido no Instituto de Contabilidade do Brasil em 19 de maio de 2009. Bibliografia: Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma:COSTA, ELENITO ELIAS. Subprime - É uma crise ou um plano?Acesso em : 21 de maio de 2009

Autor: Elenito Elias da Costa Contador, Auditor, Analista Econômico e Financeiro, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, Consultor do Portal da Classe Contábil, da Revista Netlegis, do Interfisco, do IBRACON - Instituto dos AuditoresIndependentes do Brasil (Boletim No.320), Autor de vários textos científicos registrados no Instituto de Contabilidade do Brasil, sócio da empresa IRMÃOS EMPREENDIMENTOS CONTÁBEIS S/C LTDA. Instituto de comtabilidade do Brasil, 19/5/2009