Carregando...

Acompanhe as últimas notícias sobre contabilidade nas principais áreas.

Notícias

Investidor-anjo: você também pode ser um. Entenda

Plataformas como SMU e Captable permitem que as startups busquem investidores no estilo crowdfunding

Investir em startups hoje em dia é mais fácil do que a maioria das pessoas pensa. Você não precisa ser jurado do Shark Tank Brasil nem participar de clubes secretos dos endinheirados: basta ter algum dinheiro disponível para aplicar em um investimento de risco.

Plataformas como SMU e Captable permitem que as startups busquem investidores no estilo crowdfunding. No Brasil, a Lei Complementar 155, de 2016, conferiu segurança jurídica para quem faz aportes para inovação e investimentos produtivos em microempresas ou empresas de pequeno porte.

Orlando Cintra é um investidor que já conhece muito bem a realidade dos investimentos-anjo. Fundador da BR Angels, ele hoje tem participação em mais de 10 startups, além de atuar como executivo em grandes companhias

"Eu fui um executivo empreendedor, sempre procurei empreender dentro do mundo corporativo, o que me ajudou muito nessa fase em que estou mais 'solto', atuando em conselhos e no BR Angels", conta, em entrevista exclusiva ao podcast Café com ADM.

Ele explica que começou a atuar como investidor ao ter mais contato com startups enquanto ainda estava no mundo corporativo. "Fui notando que o investimento-anjo não é algo difícil de se fazer. É um investimento de muito risco, é necessário estar preparado para perder dinheiro, mas não precisa de milhões para fazer investimento-anjo, com mil reais dá para, pelo menos, começar", explica.

Cintra fala sobre algumas dicas e táticas que usa para reduzir os riscos na hora de investir. Uma delas é sempre fazer análises em grupo.

"Investir sozinho é furada. Você vai ter um preconceito positivo ou negativo em relação àquele negócio. Já vi vários casos de investidores que ouvem um pitch ou conhecem os fundadores, se animam, mas o colega que tá no mesmo grupo, avaliando a startup, começa a questionar alguns pontos, como modelo de negócio e barreira de entrada. E aí aquilo faz o investidor refletir", conta.